quinta-feira, 13 de maio de 2010

Perfil Musicado com Margareth Menezes


Uma das maiores cantoras da música baiana, Margareth Menezes, a Maga, completará 25 anos de carreira em 2012, já fez 15 turnês internacionais, ganhou o Troféu Imprensa de melhor cantora de disco em 1988 e em 2001, ganhou o troféu Dodô e Osmar com a música mais tocada no carnaval, “Dandalunda”. No entanto, a música começou cedo a fazer parte de sua vida. “Desde quando eu comecei a cantarolar minhas primeiras sílabas”, declara.

A família influenciou a cantora no gosto pela música porque o pai comprava discos de samba e forró e os tios, assim como o avô, tocavam violão. Aos 15 anos ganhou um violão e teve como mestre seu Nonô, segundo ela um excelente professor de matemática e música, com quem aprendeu a dedilhar o instrumento. Margareth também fez teatro, o que contribuiu para a definição da sua formação que ela define como popular com cultura e arte.

Eclética, tem como influências musicais desde o forró de Luiz Gonzaga à Tropicália com Caetano Veloso e Gilberto Gil. Também inclui na lista o rock de Raul Seixas, Rita Lee e Secos e Molhados; o samba de Clara Nunes e os sambas do Recôncavo baiano; gênios da MPB como Ângela Maria, Elis Regina e o rei Roberto Carlos. Sem contar o apreço pelas estrelas internacionais como Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Led Zepellin e Bob Marley.

Caetano Veloso, Rita Lee, Clara Nunes e Gilberto Gil, também estão na lista dos cantores preferidos, seguidos de Chico Buarque, Milton Nascimento e Alcione. Entre os internacionais estão Tina Turner, Michael Jackson, Elton John e George Benson. Já entre os instrumentistas estão Paco De Lucia, Léo Gandelman, Santanna, Jimmy Page, Beethoven, Vivaldi, Carlinhos Brown, Gerônimo, Ilê Ayê, Cortejo Afro e Olodum. Tudo que a enriquece culturalmente entra na lista. Já as músicas, desde quando não agridam sua origem nem a sua cultura, são bem vindas.

Apesar de ter tido aulas de violão, Margareth não diz que toca o instrumento. “Não posso dizer que toco violão. Dá pra fazer músicas. Isso é uma coisa que me persegue um pouco. Sei que posso desenvolver esse instrumento melhor, mas não tenho muita disciplina, por incrível que pareça. Mas é um projeto de vida melhorar isso, vou fazer”, confessa.

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