quinta-feira, 13 de maio de 2010

Carnaval: Festa popular...e paga?


O Carnaval da Bahia é considerado uma das maiores festas populares existentes em todo o planeta. Desde o seu surgimento, o carnaval se mostra como sendo uma manifestação artística que atinge maciçamente o povo, principalmente, o baiano.

Há alguns anos, um assunto vem incomodando muita gente, dentre eles, os foliões que curtem a festa de maneira ‘pipoqueira’. Alguns músicos, empresários e profissionais envolvidos nesse ramo vêm abrindo uma série de discussões que envolvem a criação de espaços fechados dentro da festa carnavalesca. A partir desse interesse, muitas dúvidas surgiram na cabeça do povo. Será que o carnaval de rua vai acabar? Será que os circuitos não estão sendo mais adequados? A criação de espaços fechados não seria uma forma de privatizar a festa?

Em busca dessas possíveis respostas, a equipe Batuque foi ao encontro de dois representantes que poderia, no mínimo, falar algo a respeito. Músico, compositor, líder do Asa de Águia e também arquiteto, Durval Lelys, não acredita na “privatização e sim na ampliação” da festa. Enquanto que, a pesquisadora e escritora, Aninha Franco, argumenta que “muitas manifestações populares foram privatizadas em Salvador, a partir dos anos 80, pelos mesmos grupos”.

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