quinta-feira, 13 de maio de 2010

Trajetória Musical - Margareth Menezes


Batalha e persistência são as palavras que definem sua trajetória na música. Mulher negra, pobre e nascida em Salvador, superou as condições adversas e adquiriu inserção tanto no cenário nacional quanto internacional. Acredita que a sorte e a fé em Deus também a ajudaram.

Começou cantando em casas noturnas de Salvador e continuou fazendo teatro até 1990. Em seu primeiro ano de carreira, quando tinha 22 anos, gravou a música “Faraó- Divindade do Egito” a convite de Djalma Oliveira, sendo esse o primeiro registro oficial da música, o que foi uma grande honra para a cantora.
O disco intitulado “Elegibô”, um dos de maior sucesso, a levou para o mercado internacional, onde recebeu o rótulo de identidade Brazilian African Pop. A revista Rolling Stone, em 1991, classificou o álbum como um dos cinco melhores do mundo no cenário da World Music. Em 2004, foi considerada pelo jornal Los Angeles Times, a “Aretha Franklin brasileira”.

Atualmente comanda o movimento AfroPopBrasileiro, que com a iniciativa da cantora nasceu no carnaval de 2005, objetivando a preservação da identidade cultural afro-brasileira através da união de blocos afro voltados para a afirmação da cultura negra.

Trilhar o caminho a música não é fácil, como é possível perceber a partir da trajetória da cantora. Mas para aqueles que pretendem enveredar no meio musical, Maga deixa a dica: “Procure ter diferencial no que faz, e ser inteligente para não se deixar levar pelo mal gostou que impera por aí. Já vi muita gente ir e vim nesse movimento, e acho que todo artista tem que focar um discurso, o meu acho que foi: "Eu sei o que eu não quero cantar, o resto tudo é experimentação".

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